Mitobusters, os mitos da desfibrilhação - #3
Uma paragem cardiorrespiratória requer sempre ação imediata por parte das equipas de emergência médica (112).
Em Portugal a taxa de sobrevivência da paragem cardiorrespiratória fora do hospital e de causas cardíacas é de apenas 3%, bastante inferior às de outros países europeus que têm taxas 4 a 7 vezes maiores. No entanto não há evidência de que o socorro prestado pelo INEM/Bombeiros/CVP seja de pior qualidade ou mais lento do que o verificado nesses outros países.
O que se sabe é que em Portugal só em 25% das situações é que as manobras de reanimação são iniciadas por leigos antes da chegada do 112, e que o acesso da população a desfibrilhadores ainda é muito reduzido. Esta situação contrasta com a dos outros países e será provavelmente o fator que mais contribui para a nossa baixa taxa de sobrevivência.
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