DAE Express

FAQS

01 - O que é um Programa DAE ?

Um programa de desfibrilhação automática externa (Programa DAE) consiste em disponibilizar, num determinado local, desfibrilhadores automáticos externos (DAEs) e pessoas (Operacionais DAE), capazes de assegurar manobras de Suporte Básico de Vida (SBV) e desfibrilhação nos primeiros minutos após a ocorrência de uma PCR e até à chegada do INEM/Bombeiros.

Em Portugal ocorrem todos os anos 10.000 casos de paragem cardiorrespiratória de origem cardíaca (PCR), atualmente apenas 3% das vítimas sobrevive.

O objetivo de um Programa DAE é aumentar a taxa de sobrevivência das vítimas de PCR, para valores que poderão chegar até aos 74% nos casos em que a desfibrilhação seja administrada nos primeiros 3 minutos após o colapso.
Desfibrilhar é um ato médico, mas em Portugal pode ser delegado em não-médicos no contexto de um Programa DAE.

02 - Como implementar um Programa DAE ?

• Formar e certificar os Operacionais DAE;
• Instalar os DAEs nos locais definidos;
• Licenciar o Programa DAE no INEM ou Proteção Civil dos Açores/Madeira;
• Garantir a existência de um Responsável Médico e de um sistema de controlo de qualidade ao longo do tempo.

03 - Os Programas DAE são obrigatórios ?

Em Portugal existe desde 2010 um enquadramento legal para a implementação e manutenção de Programas DAE. Em 2014 passou a ser obrigatório ter Programas DAE nos seguintes locais:

• Estabelecimentos de comércio a retalho com área superior a 2.000m2;
• Conjuntos comerciais com área superior a 8.000m2;
• Aeroportos e portos comerciais;
• Estações ferroviárias, de metro e de camionagem com fluxo médio diário superior a 10.000 passageiros;
• Recintos desportivos, de lazer e de recreio com lotação superior a 5.000 pessoas.

No entanto, recomendações internacionais preconizam a existência de Programas DAE em todos os locais com mais de 200 pessoas em permanência, em espaços onde existe um risco acrescido de situações de PCR e em sítios onde o socorro é por norma mais demorado.

04 - Um Programa DAE bem estruturado deve:

• Assegurar em toda a área servida pelo Programa DAE, um tempo de resposta inferior a 3 minutos entre o colapso da vítima e a chegada do Operacional DAE e do desfibrilhador;
• Garantir a presença de pelo menos 1 Operacional DAE durante todo o período de funcionamento do Programa DAE que foi definido pela empresa/organização;
• Ter um sistema de comunicação eficaz (divulgação recorrente aos utilizadores do espaço, ativação rápida dos Operacionais DAE, telefonema adequado para o 112).

05 - O que é e quem pode ser Operacional DAE ?

Um Operacional DAE é uma pessoa com formação em SBV e DAE autorizada por lei a praticar atos de desfibrilhação automática externa em determinadas circunstâncias e locais. Assim pode ser Operacional DAE qualquer indivíduo não-médico que:

• Tenha frequentado com aproveitamento há menos de 5 anos um curso de SBV e DAE ministrado por uma entidade formativa acreditada pelo INEM ou Proteção Civil dos Açores/Madeira;
• Esteja inserido num Programa DAE licenciado pelo INEM ou Proteção Civil dos Açores/Madeira;
• Tenha a “Delegação de competência para a prática de desfibrilhação automática externa por não-médicos” devidamente assinada pelo próprio e pelo Responsável Médico do Programa DAE.

A função de Operacional DAE cessa nas seguintes situações: a pedido do próprio; quando indicado pelo Responsável Médico; quando solicitado pela empresa/organização; quando seja interrompida a ligação/vínculo à empresa/organização.

06 - O DAE é 100% seguro ?

Sim. O DAE é um dispositivo médico muito fiável e 100% seguro se cumpridas as regras de segurança ensinadas no algoritmo de SBV e DAE. A probabilidade de administrar um choque numa situação não recomendada é praticamente inexistente.

07 - Em que local se deve instalar o DAE ?

O mais importante a ter em consideração na escolha de um local para instalar um desfibrilhador é que o maior número pessoas saiba onde está o DAE e o possa recolher rapidamente.

• Escolha um local central, visível, acessível e sem barreiras (não escolha salas ou zonas com portas que se possam trancar);
• Escolha o local onde existe maior concentração de pessoas ou onde há maior risco de ocorrer uma PCR;
• Assegure-se que o DAE está protegido contra roubo/vandalismo (o local escolhido deve ser seguro, ter um vigilante ou uma câmara nas imediações pode ajudar);
• Verifique que a instalação da cabine ou suporte do DAE não crie riscos de colisão com pessoas ou veículos;
• Recomenda-se que a base da cabine ou suporte do DAE fique a 130 cm de altura;
• Resguarde o DAE de sujidade, humidade, excesso de calor ou frio;
• Faz sentido escolher um local com um telefone por perto (alguém pode ligar a pedir que lhe tragam o DAE);
• Sinalize a localização do DAE o melhor possível.

Exemplos mais frequentes: portaria ou receção; junto aos elevadores; corredores principais; copa, cafetaria ou refeitório; junto ao posto de primeiros socorros (mas no exterior deste); perto de outros equipamentos de segurança (botões de alarme, extintores, outros equipamentos de combate a incêndios, malas de primeiros socorros...).

08 - O DAE necessita de manutenção ? Quais os consumíveis de um DAE e as suas validades ?

O DAE deve ter sempre a bateria inserida e estar em modo de “pronto para uso”. O DAE necessita de pouca manutenção e tem uma vida útil que pode chegar aos 10 anos.

Os consumíveis de um DAE são: os elétrodos, com uma validade aproximada de 2 anos, e a bateria, com uma validade aproximada de 4 anos. O Kit DAE também deve ser substituído de 4 em 4 anos.

09 - Quem verifica se o Programa DAE está operacional ?

• 1 x por dia: O DAE realiza autotestes diários, se for detetada alguma falha o equipamento emite um sinal sonoro e deixa de estar em modo de “pronto para uso”.

• 1 x por semana: Em cada local com DAE, um elemento da empresa/organização, deve verificar se o desfibrilhador se encontra no sítio designado, se está em modo de “pronto para uso” e se a lista dos Operacionais DAE está atualizada. A evidência dessa verificação deve ficar registada no “Documento Único” afixado ao lado do DAE.

• 1 x por semestre: O local com DAE será visitado por um técnico da DAE Express que realizará uma análise técnica ao DAE e à operacionalidade do Programa DAE. Será colada uma vinheta no desfibrilhador ou na cabine como evidência da verificação semestral.

10 - Em caso de PCR posso utilizar o DAE fora das instalações da empresa/organização ?

Sim. Se ocorrer uma PCR num local próximo mas fora das instalações, e se a sua empresa/organização autorizar, pode e deve utilizar o DAE. Para mais informações consulte o decreto-lei n.º 188/2009 de 12 de agosto, artigos 25.º e 27.º.

11 - Se estiver noutro local com Programa DAE posso utilizar o DAE em caso de PCR ?

Sim. Mas apenas se não estiverem disponíveis Operacionais DAE desse outro Programa DAE. Para mais informações consulte o decreto-lei n.º 188/2009 de 12 de agosto, artigos 25.º e 27.º.

12 - Na presença de um médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde, este deve substituir o Operacional DAE ?

Não. O socorro inicial a uma vítima de PCR nas instalações da sua empresa/organização deve ser sempre prestado pelos Operacionais DAE e não deve ser interrompido até à chegada do INEM/Bombeiros.

Recorde-se que os Operacionais DAE receberam por parte do Responsável Médico do Programa DAE uma delegação de competência para praticar desfibrilhação em substituição deste.

Um médico, enfermeiro ou outro profissional de saúde que esteja presente, depois de se identificar, pode ajudar nas manobras de SBV e DAE mas não deve substituir o Operacional DAE.

13 - O que fazer a seguir à utilização de um DAE ?

Assim que terminem as operações de socorro deve informar logo que possível a DAE Express e os responsáveis da sua empresa/organização.
A DAE Express será responsável por fornecer novos elétrodos e Kit DAE, e por colocar novamente o desfibrilhador em modo de “pronto para uso”. Posteriormente o Responsável Médico do Programa DAE irá elaborar um relatório da ocorrência.

14 - Folheto informativo do Operacional DAE

Visualize e Faça Download do Folheto Informativo do Operacional DAE

15 - Legislação e Regulamentos

Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa do INEM
Decreto-Lei 184/2012
Decreto-Lei 188/2009

16 - Conheça as condições comerciais:

O Programa DAE em regime de aluguer tem um preço de 67,00€ +IVA 23% por mês por DAE, faturado trimestralmente e obriga à assinatura de um contrato semestral (assim, o período mínimo do contrato são 6 meses, renovado automaticamente por períodos iguais).

Para dar início ao processo será necessário pagar/transferir os primeiros 3 meses e assinar também o documento de débito direto (que entrará em funcionamento no próximo pagamento trimestral).

Assim, para não perdemos mais tempo pedimos que nos envie o comprovativo de transferência de 247,23€ (relativo aos primeiros 3 meses).

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Fácil. Barato. Salva vidas.

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Preços

Material Incluído

Desfibrilhador Philips FRx

Chave Pediátrica Philips

Elétrodos Philips

Bateria Philips

Desfibrilhador Lifepak CR Plus

Elétrodos e Bateria Lifepak

Cabine

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Kit DAE

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