Um programa de desfibrilhação automática externa (Programa DAE) consiste em disponibilizar, num determinado local, desfibrilhadores automáticos externos (DAE) e socorristas (Operacionais DAE), capazes de assegurar manobras de suporte básico de vida (SBV) e desfibrilhação nos primeiros minutos após a ocorrência de uma paragem cardiorrespiratória (PCR) e até à chegada do 112.
Em Portugal ocorrem todos os anos 10.000 casos de PCR de origem cardíaca, atualmente apenas 3% das vítimas sobrevive.
O objetivo de um Programa DAE é aumentar a taxa de sobrevivência das vítimas de PCR, para valores que poderão chegar até aos 74% nos casos em que a desfibrilhação seja administrada nos primeiros 3 minutos após o colapso.
Desfibrilhar é um ato médico, no entanto em Portugal pode ser delegado em não-médicos no contexto de um Programa DAE devidamente licenciado.